Imigração? "PS pôs em causa a segurança nacional", acusa AD

AD acusa PS de ter comprometido a segurança nacional com a gestão que fez da imigração e desafiou-o a esclarecer se é favorável à criação de uma unidade de estrangeiros e fronteiras na PSP.

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Notícias ao Minuto com Lusa
18/04/2025 18:37 ‧ ontem por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

AD

A AD - Coligação PSD/CDS considerou, esta sexta-feira, que o PS "pôs em causa a segurança nacional" com a gestão que fez da imigração. 

 

De realçar que o Jornal de Notícias divulgou hoje que o Governo do PS "abriu a porta a 120 mil imigrantes sem verificar registo criminal".

"Esta situação que era preocupante tem um responsável. Foi o PS que é responsável pela total irresponsabilidade na gestão da imigração", declarou Carlos Coelho, vice-presidente do PSD, numa declaração à imprensa. 

"Não é irrazoável dizer que o PS pôs em causa a segurança nacional e pôs em causa o humanismo com que devemos receber quem entra", acrescentou. "O PS comprometeu a segurança e o bom acolhimento", acusou. 

O dirigente, que falou em representação da AD, a partir da sede nacional do PSD, em Lisboa, defendeu ainda que, "por muito que custe ao PS e ao Chega", o "Governo da AD, em 11 meses, regulou a imigração com segurança e humanismo".

"Só não fomos mais eficazes, importa reconhecê-lo, porque o Chega aliou-se ao PS para que não houvesse uma unidade de estrangeiros e fronteiras na PSP. Os dois uniram-se para impedir o novo regime rápido e eficaz de afastamento daqueles que estão em situação irregular em território nacional", apontou. 

O vice-presidente do PSD defendeu que "uma política responsável de imigração tem de ter as duas componentes: tem de regular a imigração legal e tem de combater a imigração irregular".

"Em momento de campanha eleitoral, é legítimo fazer um desafio ao PS e ao Chega para saber se, na próxima legislatura, vão manter esta posição que tiveram ou estão dispostos a revê-la. Isto é, se estes partidos vão manter o seu voto negativo à criação de uma unidade de estrangeiros e fronteiras na PSP e a um regime mais rápido e eficaz de afastamento de quem está em situação ilegal", desafiou.

Questionado se não lhe parece suficiente o facto de o secretário-geral do PS já se ter manifestado contra o regime de manifestação de interesse e a favor de maior regulação dos fluxos migratórios, Carlos Coelho disse que isso mostra "uma aproximação" do PS ao que foi definido pelo Governo.

"Os partidos que têm mantido um registo completamente contrário são os partidos dos extremos, os que, mais à esquerda, continuam a defender a política total de portas abertas e o que, mais na extrema-direita, defende as portas todas fechadas", referiu.

Carlos Coelho disse que essa "aproximação" do PS "é saudável", mas é preciso "uma unidade de fronteiras na PSP e de um sistema mais eficaz a devolver à sua proveniência os que estão irregularmente em Portugal", voltando a deixar o desafio ao PS e ao Chega para esclarecerem se são favoráveis a esses dois mecanismos ou não.

Questionado sobre as críticas feitas pela dirigente do PS Mariana Vieira da Silva, de que o Governo anda desaparecido perante os encerramentos de urgências neste fim de semana de Páscoa, Carlos Coelho disse registar que o "PS mudou o seu registo de discurso".

"Nestas últimas semanas, o PS fartou-se de dizer que havia Governo a mais nesta campanha e hoje veio dizer que há Governo a menos", afirmou.

[Notícia atualizada às 18h47]

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