PAN alerta que Hospital São João precisa de "reforçar" meios humanos

A deputada do PAN eleita pelo círculo do Porto alertou hoje que o Hospital de São João precisa de reforçar os meios humanos, criticando o recente despacho do Governo que impede contratações em 2020 sem autorização prévia do Ministério da Saúde.

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Lusa
02/12/2019 18:10 ‧ 02/12/2019 por Lusa

Política

Hospitais

"Há cerca de duas semanas tomámos conhecimento do despacho [do secretário de Estado da Saúde, António Sales], que diz que os hospitais não podem contratar mais profissionais em 2020. Esta situação preocupa-nos e quisemos vir ao hospital [de São João] para saber das suas preocupações", disse à Lusa a deputada do Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) pelo círculo do Porto, Bebiana Cunha.

Os hospitais vão continuar em 2020 impedidos de aumentar o número de trabalhadores sem a autorização prévia do Ministério da Saúde, segundo um despacho a que a agência Lusa teve acesso no dia 13 de novembro.

Em entrevista à agência Lusa, após ter reunido esta tarde com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar São João, a deputada Bebiana Cunha explicou que a visita àquela instituição hospitalar faz parte de "um périplo" que arrancou hoje, mas que vai ser feito a outras entidades do Ministério da Saúde da região e que tem o cujo objetivo de conhecer a realidade.

"É preciso reforçar com meios humanos. Sabemos que há oito ou nove médicos que vão terminar a sua formação em Medicina Interna e que seriam passíveis de serem incorporados [no São João], mas com o novo despacho não deverá ser possível", conta a deputada do PAN, observando que se os hospitais tivessem mais autonomia poderiam abrir vagas.

Bebiana Cunha recorda que o PAN já expôs a sua preocupação face ao despacho e defende que a Saúde deve ser vista "mais a médio prazo".

Uma outra preocupação do PAN são as carências de assistentes operacionais no São João do Porto, mas também nos restantes hospitais do Serviço Nacional de Saúde.

Segundo Bebiana Cunha, a "falta de atratibilidade" daquela profissão, designadamente o "fator remuneratório", é o fator principal para a carência de assistentes operacionais nos hospitais.

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