A informação foi avançada hoje de manhã à Lusa por fonte ligada à candidatura de Rodrigues dos Santos.
A mesma fonte referiu que a direção de Rodrigues dos Santos vai contar com sete vice-presidentes, mais três do que a anterior direção liderada por Assunção Cristas.
Além de Lobo d'Ávila também serão vice-presidentes os ex-deputados Sílvio Cervan e António Carlos Monteiro, Francisco Laplaine de Guimarães, dirigente da Juventude Popular (JP), Miguel Barbosa, antigo presidente da concelhia do Porto, e Artur Lima, líder do CDS dos Açores.
Às 10h15 ainda não eram conhecidas as listas aos órgãos nacionais do partido que vão estar a votação este domingo no Parque de Exposições de Aveiro onde decorre o 28.º congresso do CDS para eleger o sucessor de Assunção Cristas.
Na última madrugada, Francisco Rodrigues dos Santos, que viu a sua moção ser a mais votada pelo congresso, adiantou que iria apresentar listas aos órgãos nacionais que "espelhem o pluralismo interno".
Falando aos jornalistas pouco depois de ter sido anunciado que a moção que apresentou ao congresso foi a mais votada, tendo contado com 46,4% dos votos, o até agora líder da JP apontou que, a partir de agora, conta com João Almeida e Lobo d'Ávila, bem como "com todos os militantes do CDS que decidiram integrar essas duas moções de estratégia global".
Depois de terem sido anunciados os resultados no palco principal do 28.º Congresso do CDS, o candidato que até agora liderava a Juventude Popular cumprimentou os candidatos Abel Matos Santos -- que desistiu a seu favor -- e Filipe Lobo d'Ávila, cuja moção foi a terceira mais votada.
A moção de estratégia de Francisco Rodrigues dos Santos foi a mais votada, com 671 votos (46,4%).
A segunda mais votada foi a de João Almeida, com 562 votos (38,9%), e a terceira, a de Filipe Lobo d'Ávila, com 209 (14,45%).
A quarta moção que foi a votos, de José Ângelo da Costa Pinto, teve três votos (0,02%).
Registaram-se três votos brancos e nulos.
No total, votaram 1.449 delegados.