O chefe do Governo, António Costa, esteve, esta segunda-feira, em Bragança para assinalar os primeiros 100 dias do Executivo socialista e preparar a primeira reunião de trabalho descentralizada do Conselho de Ministros.
"Assinalamos hoje [segunda-feira] simbolicamente os 100 dias de Governo no Interior do país. Fiz questão de visitar e promover uma reunião de trabalho em Bragança, apresentando aqui vários programas de valorização do Interior e de apoio a quem opte por viver e trabalhar no Interior de Portugal", pode ler-se numa publicação divulgada, esta segunda-feira, pelo primeiro-ministro na sua conta oficial do Twitter.
Em declarações aos jornalistas, o governante anunciou ainda que Bragança receberá a 27 de fevereiro o primeiro Conselho de Ministros descentralizado desta legislatura.
Segundo o primeiro-ministro o próximo Conselho de Ministros será "particularmente dedicado a todas as temáticas que têm a ver com o desenvolvimento do território e em particular com a valorização do interior".
Assinalamos hoje simbolicamente os 100 dias de Governo no interior do País. Fiz questão de visitar e promover uma reunião de trabalho em #Bragança, apresentando aqui vários programas de valorização do interior e de apoio a quem opte por viver e trabalhar no interior de #Portugal. pic.twitter.com/5Qb9R2W7k5
— António Costa (@antoniocostapm) February 3, 2020
"Iremos ter a oportunidade de aprovar para entrar em discussão pública a estratégia nacional de coesão territorial e proceder à revisão do programa nacional de valorização do Interior", explicou.
Esta reunião ainda servirá para avançar com "a aprovação, do lado português, do trabalho que o Governo vem desenvolvendo desde há dois anos com Espanha para que na próxima cimeira luso-espanhola possa ser aprovada uma estratégia conjunta de desenvolvimento de regiões transfronteiriças".
"A fronteira entre Portugal e Espanha constitui uma exceção daquilo que é a regra na união europeia e que tem a ver com o facto de em todas as regiões de fronteira da Europa serem as regiões mais desenvolvidas e as regiões de fronteira na Península Ibérica são as menos desenvolvidas em cada um dos países", sustentou ainda.
