Em comunicado enviado à agência Lusa, a empresa explica que se numa família houver pessoas infetadas ou com essa suspeita, os resíduos também podem estar infetados, pelo que apela à colocação dos mesmos em sacos de lixo resistentes e descartáveis, cujo enchimento não deve ultrapassar os dois terços da sua capacidade.
"Os sacos devidamente fechados devem ser colocados dentro de um segundo saco, devidamente fechado, e este deve ser depositado no contentor de lixo comum (resíduos indiferenciados)", lê-se na nota.
A empresa sublinha ainda que os sacos devem ser sempre colocados dentro do contentor e nunca deixados no chão.
"Se estiver cheio, coloque no contentor mais próximo ou utilize quando estiver disponível. Para além disso, as máscaras, luvas e lenços devem ser sempre colocados no contentor do lixo comum", sublinha.
A Valnor adianta que os seus trabalhadores continuam, diariamente, a contribuir para a limpeza das ruas, através da recolha seletiva, e a garantir o tratamento dos resíduos.
"A melhor forma de lhes agradecer é partilhar e cumprir estas regras e ser compreensivo para com as adaptações à recolha que o seu município e a Valnor poderão ter de fazer", concluem.
A Valnor, uma das 11 empresas do grupo 'Environmental Global Facilities' (EGF), é responsável pela gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos produzidos nos municípios de Abrantes, Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo Branco, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Idanha-a-Nova, Mação, Marvão, Monforte, Nisa, Oleiros, Ponte de Sôr, Portalegre, Proença-a-Nova, Sardoal, Sertã, Sousel, Vila de Rei e Vila Velha de Ródão.
Abrange uma área aproximada de 12 mil quilómetros quadrados, serve uma população de cerca de 254 mil habitantes e é responsável por reciclar e tratar mais de 101 mil toneladas de resíduos de 25 municípios.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.
Em Portugal, há 642 casos confirmados de infeção e dois mortos.
A Assembleia da República aprovou na quarta-feira o decreto de declaração do estado de emergência que lhe foi submetido pelo Presidente da República com o objetivo de combater a pandemia de Covid-19.
O estado de emergência proposto pelo Presidente prolonga-se até às 23:59 de 02 de abril, segundo o decreto publicado na quarta-feira em Diário da República, que prevê a possibilidade de confinamento obrigatório compulsivo dos cidadãos em casa e restrições à circulação na via pública, a não ser que tenham justificação.
As medidas que concretizam o estado de emergência serão aprovadas hoje em Conselho de Ministros.