PCP quer proibir e fazer "marcha-atrás" a "despedimentos selvagens"

O PCP denunciou hoje "centenas ou milhares" de "despedimentos selvagens" a pretexto da pandemia de covid-19 e insistiu na sua proibição, "agora ou quando o surto passar".

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Lusa
23/03/2020 14:54 ‧ 23/03/2020 por Lusa

Política

Covid-19

 

Numa conferência de imprensa por videoconferência, a partir da sede do PCP, em Lisboa, João Frazão, da comissão política comunista, afirmou que "são centenas ou milhares de despedimentos" feitos nas últimas semanas, não tem números, mas alertou: "São muitos e são inaceitáveis."

Esta é a terceira vez, em menos de uma semana, que os comunistas tomam posição sobre as medidas de combate ao surto de covid-19 e em que alertam para os despedimentos em curso em várias empresas.

João Frazão explicou que o PCP defende "a proibição de todos os despedimentos, seja de trabalhadores com vínculo efetivo, seja de trabalhadores com vínculo precário".

Por outro lado, os comunistas pretendem, igualmente, que "todos os atos ilícitos, a pretexto do surto, sejam, a todo o tempo, considerados revogáveis, no imediato ou no futuro próximo", ou seja, "agora ou quando o surto passar".

 

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