André Ventura reuniu-se, esta quarta-feira, com o primeiro-ministro e à saída do encontro o líder Chega "congratulou-se" com o facto de este não ser o momento da reabertura das escolas porque "é importante que as famílias e as pessoas sintam que o Estado de Emergência se mantém e as medidas de controlo têm de estar em todos os níveis, nomeadamente no sistema educativo".
O deputado único do Chega chamou ainda a atenção do Governo para dois aspetos "muito particulares", nomeadamente para o "acesso à universidade poder trazer constrangimentos significativos se as escolas se mantiverem encerradas ou se o ensino se tiver de fazer noutros moldes".
O Executivo foi ainda "exortado" para que seja estabelecido um "plano, quer existam aulas presenciais, quer não existam, para o ensino secundário, até ao final do ano letivo". O objetivo é que seja "assegurada a mínima normalidade em termos de acesso ao Ensino Superior".
Por fim, revelou o parlamentar que foi tranquilizado quanto ao facto de ser elaborado "um plano para garantir que no próximo ano letivo, por muito bem que corram os próximos meses, ou mal, não tenhamos os mesmos constrangimentos. Ou seja, que os meios estejam implementados no terreno para imediatamente conseguirmos ter medidas rápidas e de contenção se tivermos um segundo surto com o regresso do inverno".
Recorde-se que o deputado do Chega absteve-se aquando da votação no Parlamento da renovação do Estado de Emergência.
