CDS pede ao Governo que "pague o que deve" aos trabalhadores

O presidente do CDS-PP considerou hoje que "a melhor forma de celebrar" o 1.º de Maio é exigir ao Estado "que pague o que deve" aos trabalhadores, e acusou o Governo de ter criado "uma trapalhada monstruosa no 'lay-off'".

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Lusa
01/05/2020 09:00 ‧ 01/05/2020 por Lusa

Política

1.º de Maio

"O CDS está ao lado de quem trabalha e entende que a melhor forma de celebrar o Dia do Trabalhador é exigir ao Governo que pague o que deve a todos os trabalhadores", afirma Francisco Rodrigues dos Santos num vídeo divulgado hoje.

Na mensagem, por ocasião do Dia do Trabalhador, que hoje se celebra, o líder democrata-cristão adverte que "os primeiros a serem vencidos pela crise económica serão os que o Governo deixar de apoiar".

"O Governo criou uma trapalhada monstruosa no 'lay-off', que colocou em risco o salário de milhares de trabalhadores", acusa Rodrigues dos Santos, argumentando que o executivo, "ao contrário do que prometeu, não pagou a sua comparticipação à maioria das empresas até ao dia 28 de abril, e mesmo as empresas que cumpriram as regras foram notificadas para remeterem novamente a documentação".

Por isso, o CDS-PP defende "que o processo seja fortemente desburocratizado, mais simples e mais célere", justificando que "se o Governo erra, as empresas colapsam e as famílias empobrecem".

O presidente do CDS-PP assinala igualmente que "está na hora de o Estado saldar as suas dívidas a fornecedores, aquelas que, com mais de 90 dias, ascendem a 543 milhões de euros".

"Ao honrar os seus compromissos, o Governo injeta liquidez nas empresas, mantém-nas vivas e salva postos de trabalho", advoga o líder, apelando ao executivo de António Costa que não falhe "aos comerciantes, aos barbeiros, aos dentistas, aos advogados, aos profissionais do turismo e da restauração".

No vídeo, Francisco Rodrigues dos Santos insiste ainda nas medidas que o partido defende, como o "alargamento do 'lay-off' a todos os sócios gerentes", a "criação do cheque de emergência para apoiar pequenas empresas" ou a "prestação social extraordinária para profissionais liberais".

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