"Lamentamos esta atitude inaceitável e má fé da administração da Casa da Música, que é financiada pelo Estado e está a cortar a 100% o salário de alguns trabalhadores, quando o facto de não ter espetáculos não pode ter tido, até à data, um impacto superior a 5%", afirmou Catarina Martins.
Em declarações aos jornalistas no Porto, onde se reuniu com trabalhadores dispensados pela instituição, Catarina Martins apelou à intervenção da ministra da Cultura neste e noutros casos de instituições financiadas pelo Orçamento do Estado que tenham dispensado "falsos recibos verdes" ou cortado o rendimento de funcionários para "poupar à custa dos trabalhadores".
Relativamente à Casa da Música, Catarina Martins referiu que a instituição tem 300 trabalhadores, sendo "poucos" efetivos, e observou ser difícil contabilizar quantos trabalhadores estão abrangidos pelos cortes.