O PAN foi o segundo partido recebido esta tarde por António Costa no Palácio de São Bento. No final, André Silva referiu aos jornalistas que um dos eixos que o partido levou ao encontro prendeu-se com a matéria de teletrabalho.
"Foi profusamente difundido que houve um aumento de produtividade neste período em vários setores. Há também em várias pessoas e várias famílias um aspeto positivo a apontar, como é a gestão entre o trabalho e a família. Por outro lado, o teletrabalho pode permitir achatar a curva das horas de ponta, reduzir significativamente o uso do transporte individual e tornar mais atrativo o uso do transporte coletivo", começou por apontar.
O líder do PAN disse ainda ser "fundamental garantir que o teletrabalho possa ser regulado, que se possam encontrar garantias para ambas as partes para que continuem a usufruiu do trabalho à distância com todos estes benefícios que estão em cima da mesa".
Para o partido é também importante que se "estimulem as empresas, neste regresso à economia, àquele trabalho que é presencial, que possa feito por turnos ou diferenciados em termos de horas de entrada, de almoço e de sair" para que as horas de ponta não seja exatamente a mesma.
Isto poderia também ser, acrescentou, "um treino para uma eventual segunda vaga, uma segunda epidemia, ou surtos que possam ocorrer depois do verão", para que empresas e trabalhadores estejam preparados com um modelo de trabalho.
As respostas básicas e de proximidade são outras das questões levantadas pelo PAN, uma vez que há, neste momento, "pessoas que não têm dinheiro para comprar comida" nem para fazer face "a pequenas despesas do dia-a-dia". Assim, André Silva defendeu um "reforço do fundo social municipal", para ser através destes que "conseguimos chegar a essas pessoas".
"Importa fazer este reforço para ir ao encontro destas que são as necessidades mais básicas e de proximidade e acolher estas pessoas da melhor forma possível", reiterou.