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PSD confronta Governo. "430 portugueses ainda não conseguiram regressar"

A bancada parlamentar do PSD pediu ao Executivo que revele quantos portugueses é que "solicitaram apoio" para regressarem a Portugal e em que países é que se encontram estes cidadãos.

PSD confronta Governo. "430 portugueses ainda não conseguiram regressar"
Notícias ao Minuto

22:38 - 27/05/20 por Mafalda Tello Silva

Política Covid-19

O PSD pediu esclarecimentos, esta quarta-feira, ao Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre a situação de cerca de "430 portugueses dispersos por 35 países que ainda não conseguiram regressar a Portugal".

Após três meses de medidas restritivas aplicadas às fronteiras e às deslocações entre países devido à pandemia, a bancada parlamentar dos sociais-democratas pergunta ao ministro Augusto Santos Silva que “ações concretas estão a ser tomadas pelo Governo para garantir o regresso desses cidadãos a Portugal”, sublinhando que esta situação "só pode ser resolvida" com a intervenção da tutela em causa.

“Sabendo que é da responsabilidade do Estado assegurar o apoio a todos estes portugueses não deixando ninguém para trás – como sempre foi o nosso inabalável princípio, num momento tão complicado como este – é fundamental que continuem os esforços para concretizar o regresso de todos os portugueses que tenham solicitado o apoio do Governo para esse efeito”, alertam os deputados.

O PSD pede ainda que o Executivo revele quantos portugueses é que "solicitaram apoio" para regressar a Portugal (que ainda se encontram retidos no estrangeiro) e em que países é que se encontram estes cidadãos.

Os parlamentares do maior partido da oposição recordam ainda que, na última audição na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas - que decorreu no passado dia 5 - , Santos Silva referiu que “cerca de 4.900 dos 5.500 portugueses retidos no estrangeiro" que pediram apoio já tinham regressado a Portugal, e admitiu “dificuldades especiais no repatriamento de portugueses dos Estados Unidos, Brasil e Venezuela” devido às decisões tomadas por esses países por imposição da pandemia.

No total, o ministro estimou, na altura, que cerca de 700 a 800 portugueses necessitavam ainda de apoio para voltarem ao país.

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