Dados permitem encarar com confiança processo de desconfinamento, diz PS

O PS considerou hoje que os resultados do processo de descofinamento das atividades económicas e sociais são positivos e permitem encarar com confiança a terceira fase de retoma a partir de 01 de junho.

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Lusa
28/05/2020 13:38 ‧ 28/05/2020 por Lusa

Política

Covid-19

Esta posição foi transmitida pelo secretário-geral adjunto dos socialistas, José Luís Carneiro, no final de mais uma reunião com epidemiologista no Infarmed, em Lisboa, que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, e de dirigentes de partidos com representação parlamentar.

"O descofinamento da primeira fase, até meados de maio, não teve efeitos nocivos no modo como se tinha vindo a controlar quer o contágio, quer o recurso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Foi possível verificar que a redução do número de mortos se manteve", destacou José Luís Carneiro.

Para o secretário-geral adjunto do PS, nesta primeira avaliação referente ao processo de gradual retoma das atividades, há resultados positivos e, por isso, é possível "encarar com confiança a terceira fase do desconfinamento".

O "número dois" da direção do PS referiu ainda que, na sexta-feira, o Conselho de Ministros irá "avaliar e decidir designadamente sobre a abertura de um conjunto de atividades bastantes relevantes para a vida coletiva, como as atividades comerciais em superfícies mais extensas".

José Luís Carneiro apontou igualmente a regresso da I Liga de Futebol, assim como "a recuperação de algumas atividades do foro religioso nos termos em que as autoridades de saúde e religiosas entendam proceder".

"São decisões que terão efeitos a partir de 01 de junho. Os indicadores que temos sobre a primeira fase indicam que o desconfinamento, tal como tem vindo a ser feito, ou seja, com prudência e com responsabilidade individual e coletiva, suscita confiança em relação ao futuro", acrescentou.

Perante os jornalistas, José Luís Carneiro ressalvou, entanto, que a sociedade ainda terá de conviver com o novo coronavírus até haver uma vacina, "permitindo a todos retomar a normalidade em termos de vida coletiva".

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