Catarina Martins pede medida mais robusta para trabalhadores sem apoios

A coordenadora do BE, Catarina Martins, pediu hoje ao primeiro-ministro uma "medida mais robusta" para os trabalhadores sem nenhum apoio, tendo António Costa garantido que no próximo Conselho de Ministros haverá "uma boa resposta".

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© Presidência da República

Lusa
03/06/2020 17:40 ‧ 03/06/2020 por Lusa

Política

Covid-19

No debate quinzenal, Catarina Martins insistiu numa "resposta de emergência" que o BE tem reivindicado para "aqueles trabalhadores que, pelas mais variadas razões, não têm acesso a subsídio de desemprego nem a nenhum apoio por perda de rendimento" devido à pandemia.

"A proposta que o Governo apresentou exclui muitos trabalhadores e tem valores tão baixos que na verdade podem não resolver nada. Portugal deve criar um apoio especial para estes trabalhadores, os que estão excluídos dos apoios até agora, como outros países estão a fazer. Veja-se a Espanha", apontou, perguntando a António Costa se estava "o Governo a equacionar uma medida mais robusta de proteção destes trabalhadores".

Na resposta, o primeiro-ministro lembrou que o Governo criou "novas medidas extraordinárias seja para os trabalhadores independentes, seja para os trabalhadores informais", admitindo que "a excecionalidade da medida também se traduziu em muitos casos numa fixação de uma prestação de baixa dimensão".

"A questão central a que temos que responder, e que responderemos amanhã [no Conselho de Ministros], é se robustecemos essa medida de natureza extraordinária - como por exemplo o Bloco propôs - ou se encontramos um mecanismo que permita resolver o problema estrutural de integração no sistema contributivo, seja das situações de informalidade de natureza vária, seja o robustecimento da proteção social dos trabalhadores independentes", referiu.

De acordo com António Costa, essa é a opção que o Governo tem que fazer, prometendo para a reunião do executivo de quinta-feira "uma boa resposta para essa questão".

Na réplica, a líder bloquista considerou que "a questão não é só o modelo da medida", deixando claro que o BE também quer "uma resposta estrutural", sendo este o momento para "erradicar o trabalho informal".

 

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