DGS "não tem estado à altura do problema, nunca houve linha de conduta"

Numa visita à zona do aterro de Sobrado, em Valongo, o líder do principal partido de oposição voltou a tecer críticas à conduta da Direção-Geral da Saúde no combate à Covid-19.

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Silvia Abreu
29/06/2020 13:40 ‧ 29/06/2020 por Silvia Abreu

Política

Rui Rio

Depois de uma visita à zona do aterro de Sobrado, em Valongo, o líder do PSD apontou que o depósito de resíduos ali feito levam à "acumulação de bicharada" e que não se entende, por isso, "havendo capacidade da LIPOR para receber esses resíduos", o motivo de ainda não ter sido tomada essa atitude.

Como principal partido de oposição, Rui Rio prometeu "continuar a pressionar e a alertar para este aspeto". No quadro da retirada do amianto, o social-democrata entende que a "Assembleia pode acompanhar mais de perto a forma como vai ser retirado e onde será depositado".

A situação de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que já tinha merecido críticas de Rio, voltou a ser comentada. No passado sábado, (27), Rui Rio apontou que a ação do Governo no controlo da pandemia da Covid-19 "correu mal" na região de LVT.

Questionado sobre se estaremos perante um partido de oposição mais firme nesta fase, Rio garante que "não". 

"A pandemia não é mais perigosa agora do que era há três ou quatro meses. No que diz respeito ao combate da pandemia, não vou mudar rigorosamente nada", vincou. O que não significa que não sejam apontados aspetos que correram menos bem, sustentou. "O facto de eu ter constatado que em LVT correu mal, não quer dizer que o partido agora vai ser de uma oposição tal para que as coisas corram pior ainda". 

Sobre se considera necessário, tal como aconteceu em maio, que António Costa se reúna com os partidos para definir a estratégia de combate nesta zona, o líder de oposição considera que "é o primeiro-ministro quem deve decidir isso" e voltou a tecer críticas à Direção-Geral da Saúde. "Acho que a parte técnica, a DGS, não tem estado completamente à altura do problema", apontou, referindo em concreto que "nunca houve uma linha de conduta, a começar pelo uso das máscaras". 

O Comité Europeu dos Direitos Sociais avaliou, esta segunda-feira, Portugal como um dos 14 países europeus que viola o direito à igualdade de remuneração e oportunidades de trabalho entre homens e mulheres. Sobre esta situação, Rui Rio que "felizmente, à sua volta não nota isso hoje", admitindo, porém, que "no quadro da função pública as coisas, nesse aspecto, são melhores".

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