PS pede concertação política e social na recuperação económica
O secretário-geral adjunto do PS defendeu hoje que os diferentes partidos e os agentes económicos e sociais têm o dever de participar na discussão pública do Plano de Recuperação 2020/2030 esta semana apresentado pelo Governo.
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Política Estado da Nação
Depois de garantirmos a resposta de emergência, de termos elaborado e de estarmos a executar o plano de estabilização económica e social, entramos agora na discussão pública sobre o Plano de Recuperação", declarou José Luís Carneiro na sua intervenção no debate sobre o estado da nação na Assembleia da República.
O secretário-geral adjunto do PS salientou então que "todos os partidos políticos e todas as forças económicas e sociais poderão e têm o dever de participar e contribuir para o aperfeiçoamento" das opções inerentes ao documento da autoria do professor universitário e gestor António Costa Silva.
Neste ponto, o "número dois" da direção do PS salientou que são "desafios estratégicos" a "modernização do Estado, a educação, a formação e a qualificação das pessoas, a capacitação das instituições, dos trabalhadores e das empresas, a valorização da cultura e dos recursos territoriais, bem como o investimento público nas funções sociais e nas infraestruturas".
"São desafios estratégicos que nos convocam a todos. Nenhum cidadão ou instituição pode ficar indiferente ao futuro do seu país. As linhas mestras do plano de recuperação português, agora em discussão pública, são coincidentes com os eixos essenciais da proposta de recuperação europeia. E não é por acaso. Foi porque fizemos o trabalho de casa", defendeu.
Depois, José Luís Carneiro elogiou a ação do primeiro-ministro no último Conselho Europeu.
"A União Europeia, depois das decisões do Eurogrupo, já de si muito significativas, tomou esta semana uma decisão histórica ao aprovar o Plano de Recuperação Económica e Social que permitirá a Portugal receber mais de 57 mil milhões de euros entre 2021 e 2027. Com esta vitória da Europa e de Portugal - que também se fica a dever à capacidade de diálogo, de concertação, e de intervenção do nosso Primeiro-Ministro - é possível cumprir um verdadeiro plano de desenvolvimento, com as pessoas no centro das prioridades, e sem que ninguém fique para trás", acrescentou.
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