Retoma não é relaxamento. "Temos que manter esta pandemia controlada"

António Costa falou hoje aos jornalistas a partir da Capital do Móvel, no Porto, onde elogiou as empresas presentes pela sua capacidade de retoma, mas alertando para os cuidados que ainda precisam de ser mantidos, a bem da saúde pública.

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© Twitter / António Costa

Anabela Sousa Dantas
09/09/2020 17:46 ‧ 09/09/2020 por Anabela Sousa Dantas

Política

António Costa

"Temos que manter esta pandemia controlada e isso exige uma enorme de disciplina de todos nós”, disse o primeiro-ministro, esta quarta-feira, durante uma visita à Capital do Móvel na Alfândega do Porto. António Costa sublinhou que o país, as famílias, as empresas "não suportam voltar a passar por uma situação de confinamento".

"Não podemos achar que porque o sol está a brilhar e o tempo está quente é altura de relaxar comportamentos, que nos podemos juntar, que podemos tirar as máscaras, que podemos ter grandes jantaradas. Se fizermos podemos perder aquilo que conquistámos", acrescentou.

O chefe de Governo faz um resumo: "Não podemos voltar a parar". E para isso, explica, é preciso que cada um faça a sua parte. "Podemos ter total confiança na excelência dos nossos profissionais de saúde, mas a melhor ajuda que lhes podemos dar é cada um de nós manter uma enorme disciplina para prevenir a transmissão do vírus. O vírus não anda sozinho".

O líder socialista indicou que, "depois de passada esta crise, o mundo e a vida continua" e que as pessoas têm "que olhar para o futuro com confiança".

"Hoje passamos a ter uma nova peça do nosso vestuário, que é a mascara, aprendemos a lavar mais vezes as mãos ao dia, aprendemos a cumprimentar-nos de uma forma distinta", explicou, reiterando que é preciso "aprender a viver com esta realidade nova".

A falar a partir da Capital do Móvel, que descreve como uma "mostra particularmente importante", o primeiro-ministro falou numa "indústria fortemente exportadora do país", que "ao longo dos últimos anos significou um crescimento económico importante e que permitiu o crescimento de 21% do emprego".

Sejam empresas de tradição familiar ou de novas gerações, António Costa acredita que todas têm "uma marca comum, que nos permite distinguir, seja no móvel seja em qualquer outro tipo de atividade": "As nossas produções, a qualidade do que produzimos, a diferenciação do que produzimos e a sustentabilidade do que produzimos, isto é a chave".

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