"Lamentamos e expressamos as nossas condolências aos milhões de católicos pelo mundo que perdem hoje um líder religioso de muita importância. Associamo-nos à dor e ao lamento por essa perda", disse Rui Tavares, em Olhão, no distrito de Faro.
O porta-voz do Livre reagiu assim à morte do Papa Francisco, hoje, aos 88 anos, à margem de uma visita ao Parque Natural da Ria Formosa, na Quinta de Marim.
Para Rui Tavares, a morte do Papa "é igualmente uma perda para todos os que admiram e que viram com atenção o seu trabalho do ponto de vista cívico e humanitário".
"Não esquecemos que um dos primeiros gestos enquanto Papa foi o de visitar a ilha de Lampedusa, no sul de Itália, e os refugiados", notou.
Ao mesmo tempo, adiantou, "manteve até ao fim da sua vida, a preocupação com as vítimas dos ataques na Faixa de Gaza, sempre e em todos os aspetos a defender a paz e a concórdia humanitária".
"É uma perda muito grande de alguém que tem uma vida orientada pelo serviço e que, enquanto líder religioso, trouxe à Igreja católica uma dimensão periférica, uma visão muito apurada de liderança que transcende o fenómeno religioso", concluiu.
O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.
Nascido em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
Esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.
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