"Estou fascista de perfil atlântico". Rui Rio 'ataca' debate político

Líder do PSD aponta o que diz ser "o problema de qualquer moderado que se situe verdadeiramente ao Centro".

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Notícias Ao Minuto
12/11/2020 23:07 ‧ 12/11/2020 por Notícias Ao Minuto

Política

Rui Rio

Rui Rio deixou, na noite desta quinta-feira, uma mensagem no Twitter onde apontou críticas ao "nível" e à "seriedade" do debate político que, na sua opinião, se faz no nosso país. "De frouxo esquerdista, que até já concordou com o BE, passando por amigo do bloco central, esta semana estou fascista de perfil atlântico", começou por escrever o líder do PSD.

Para Rio, é "este o nível e a seriedade do debate político em Portugal". "É este o problema de qualquer moderado que se situe verdadeiramente ao Centro", conclui.

Recorde-se que o PSD tem sido alvo de várias observações após ter chegado a um acordo com o Chega!, de André Ventura, nos Açores. 

No programa da TVI24 Circulatura do Quadrado, emitido esta quarta-feira, Pacheco Pereira criticou este entendimento partidário, considerando que "este é um acordo que vai envenenar o PSD e a vida política nacional"

"Tenho vergonha de ver o Ventura na Assembleia da República a elogiar Rio", atirou o comentador, considerando que "era óbvio" que o líder do Chega ia "aproveitar o acordo" para "se impor como parte obrigatória de qualquer acordo à Direita"

Já ontem de manhã, Rui Rio tinha, na mesma rede social, endereçado este tema: "Sobre o avanço do fascismo nos Açores, que temos hoje? Alguma novidade em especial?" Em resposta, o deputado do Bloco de Esquerda Luís Monteiro escreveu: "Tenham vergonha nessa cara", dirigindo-se ao político e ao PSD.

Recorde-se ainda que foi divulgada, esta terça-feira, uma carta aberta intitulada 'A clareza que defendemos', na qual 52 personalidades do centro-direita assinam um manifesto que alerta para "uma inquietante deriva e uma insustentável amálgama na política europeia e americana", que faz o seu caminho entre "forças da direita autoritária e partidos conservadores, liberais, moderados e reformistas".

"Estas tendências exigem uma tomada de posição. A deriva deve ser enfrentada. E a amálgama tem de terminar quanto antes, sem cumplicidades nem tibiezas", começa por ser declarado no documento, publicado no jornal Público e assinado por figuras como Adolfo Mesquita Nunes, Ana Rita Bessa, Carlos Guimarães Pinto, Henrique Raposo ou Pedro Mexia. 

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