Mayan diz que timing é expectável já que democracia não está suspensa

A candidatura do liberal Tiago Mayan Gonçalves considerou hoje que a marcação de eleições presidenciais para 24 de janeiro é o "`timing´ expectável" já que a "democracia não está suspensa", cabendo às candidaturas "adaptarem-se à realidade".

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© Facebook / Mayan

Lusa
24/11/2020 20:04 ‧ 24/11/2020 por Lusa

Política

Presidenciais

 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou hoje as eleições presidenciais para 24 de janeiro de 2021, tendo as candidaturas de ser apresentadas formalmente perante o Tribunal Constitucional até 24 de dezembro, com a campanha eleitoral a decorrer entre 10 e 22 de janeiro.

Fonte da candidatura de Tiago Mayan Gonçalves considerou, em declarações à agência Lusa, que a data escolhida por Marcelo Rebelo de Sousa "está no `timing´ expectável".

"A democracia não está suspensa e a vida de cada um não pode ficar bloqueada. Cabe às instituições e as candidaturas prepararem e adaptarem-se à realidade que todos vivemos e enfrentamos", apontou.

Já em relação à recolha de assinaturas para a formalização da candidatura, a mesma fonte do candidato anunciado, que será apoiado pela Iniciativa Liberal, defendeu que "é graças à vontade e voluntarismo dos simpatizantes e militantes liberais" que se caminha "a passos largos para atingir o objetivo proposto".

Sobre o desenho da campanha, a equipa sabe que é muito difícil "fazer uma campanha tradicional, com arruadas e comícios", disse a fonte.

"Não vamos usar as exceções reservadas a agentes políticos durante o estado de emergência. Em contrapartida, apelamos a que os órgãos de comunicação social, enquanto pilar da democracia, possam suprimir esta dificuldade de contacto direto com as pessoas através de mais debates entre candidatos", pedem os liberais.

Em entrevista à agência Lusa divulgada este fim de semana, o candidato presidencial apoiado pela Iniciativa Liberal acusou Marcelo Rebelo de Sousa de não ter sido Presidente da República, mas "ministro da propaganda" do Governo socialista, considerando que este colaboracionismo foi "meramente narcisístico" para conseguir a reeleição.

O candidato liberal afirmou que, "independentemente de direitas e esquerdas", espera que "eleitores que não se revejam neste presidente, que abdicou de exercer o seu mandato", vejam na sua candidatura "uma proposta válida e moderada".

"Eu também sou um candidato contra todo o tipo de extremismos, de qualquer espetro e de qualquer ponta nesse espetro de esquerda/direita", assegurou, respondendo que um bom resultado "é conseguir transmitir o que é que um presidente liberal representa para os portugueses".

 

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