A votação antecipada decorre até quinta-feira, 14 de janeiro, de acordo com informação divulgada pelo Ministério da Administração Interna (MAI).
Poderão votar antecipadamente, os eleitores portugueses inscritos nos cadernos eleitorais em território nacional e que se encontrem deslocados no estrangeiro em exercício de funções, em representação oficial de seleção nacional, enquanto estudante, investigador, docente e bolseiro de investigação, doentes em tratamento ou pessoas que vivam ou acompanhem qualquer um destes eleitores.
Para votar, entre 12 e 14 de janeiro, os eleitores devem apresentar-se nas representações diplomáticas, consulados ou nas delegações externas das instituições públicas portuguesas definidas pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Os eleitores devem apresentar um documento de identificação, que pode ser o cartão de cidadão, bilhete de identidade ou outro documento, como carta de condução ou o passaporte.
Os votos recolhidos no estrangeiro serão posteriormente enviados para a junta de freguesia onde o eleitor se encontra inscrito.
Um total de 10.865.010 eleitores vai poder votar nas presidenciais de 24 de janeiro, de acordo com números divulgados pelo MAI.
O total de inscritos nos cadernos eleitorais em território nacional é de 9.314.947 e no estrangeiro é de 1.550.063, segundo uma informação do MAI à agência Lusa.
Relativamente às presidenciais de 2016, regista-se um aumento de 1.208.536 de eleitores.
As eleições presidenciais estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.
Os cidadãos residentes no estrangeiro votam presencialmente para a eleição do Presidente da República nos consulados e embaixadas em 23 e 24 de janeiro.
A campanha eleitoral decorre até 22 de janeiro, com o país a viver sob medidas restritivas devido à epidemia.
Concorrem às eleições sete candidatos: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS-PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).