De acordo com o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), João Tiago Machado, as mesas de voto abriram em todo o país sem problemas de maior e sem qualquer caso reportado de boicote.
As principais queixas prenderam-se com "reclamações de pessoas em filas, à espera da descarga dos votos antecipados", estando já a situação normalizada.
O tempo de espera nestes casos variou consoante a quantidade de votos antecipados recebidos em cada freguesia, explicou João Tiago Machado, especificando que houve locais que tiveram "zero votos antecipados" para descarregar, mas houve outros que tiveram muitos, como Cascais, que terá tido mais de cinco mil votos.
Tirando esta circunstância, registaram-se apenas "três sítios em que houve contingências de abertura de portas", mas que foram fácil e rapidamente resolvidas.
Numa junta de freguesia houve um assalto, mas nada foi roubado, e noutras duas houve "bloqueios de portões, que foram prontamente resolvidos com recurso a serralheiro", acrescentou o porta-voz da CNE.
As assembleias de voto para as eleições presidenciais encerram às 19:00.
Nos Açores, as mesas de voto abriram e encerram uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Mais de 10,8 milhões de eleitores são chamados a escolher o novo Presidente da República, que irá suceder a Marcelo Rebelo de Sousa, sendo sete os candidatos aceites.
Se um dos candidatos obtiver mais de 50 por cento dos votos será eleito já hoje chefe de Estado, mas caso contrário haverá uma segunda volta, a 14 de fevereiro, com os dois concorrentes mais votados.
Os sete candidatos aparecem no boletim de voto pela seguinte ordem: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
Para o sufrágio de hoje estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016.