André Ventura defende que "a arma que temos de usar é o voto"
O candidato presidencial André Ventura apelou hoje à participação dos cidadãos nas eleições, defendendo que "a arma" a "usar é o voto" em tempos de pandemia e crise, porque "o futuro está em causa".
© Lusa
Política André Ventura
O líder do Chega votou na Escola Básica e Jardim Infantil do Parque das Nações, Lisboa, a freguesia mais jovem de Portugal, onde estão instaladas quatro mesas de voto, com cerca de 4.000 inscritos no total.
"Votar nunca foi um ato tão importante como é hoje, porque o nosso futuro está em causa. Quando o futuro está em causa, a arma que temos de usar é o voto, independentemente de em quem [votar] ou em que projeto. É importante que não pensemos amanhã que deixamos outros decidir por nós", disse aos jornalistas.
Segundo o presidente e candidato único do partido da extrema-direita parlamentar, "a melhor forma de responder a uma pandemia e a uma crise é mostrar" que se quer "escolher o futuro de Portugal".
"Acho que a abstenção não vai favorecer nenhum candidato, certamente não vai favorecer os que estarão mais acima nas intenções de voto", acrescentou, sublinhando ser importante que o próximo chefe de Estado tenha legitimidade reforçada pela participação cívica dos cidadãos.
Ventura chegou à assembleia de voto pelas 12:36, acompanhado pela mulher, Dina, e os habituais três seguranças pessoais privados e introduziu o seu voto na urna da 15.ª secção da freguesia do Parque das Nações às 12:42.
Portugal elege hoje o 20.º Presidente da República e o sexto em democracia. Para o sufrágio estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016.
Há oito candidatos no boletim de voto, mas o primeiro nome do rol, Eduardo Baptista, não reuniu as condições necessárias para ser considerado um concorrente válido, devido à falta de assinaturas de concidadãos eleitores.
Além de Ventura, os restantes seis candidatos ao Palácio de Belém são: a eurodeputada e dirigente do BE Marisa Matias; o incumbente Marcelo Rebelo de Sousa (apoiado oficialmente por PSD e CDS/PP); o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan, Vitorino Silva, o calceteiro e ex-autarca socialista conhecido por "Tino de Rans" (presidente do Reagir, Incluir, Reciclar); o eurodeputado e dirigente comunista João Ferreira (PCP e PEV) e a ex-eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
As assembleias de voto para as eleições presidenciais abriram às 08:00 em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19:00. Nos Açores abriram e encerram uma hora mais tarde devido à diferença horária.
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