"Quantos mais cidadãos vierem votar mais a democracia será reforçada"

Candidata presidencial Ana Gomes exerceu o direito de voto em Cascais. Em declarações aos jornalistas, destacou a afluência às urnas e a forma segura como está a decorrer todo o processo.

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Melissa Lopes com Lusa
24/01/2021 15:18 ‧ 24/01/2021 por Melissa Lopes com Lusa

Política

Ana Gomes

Em declarações aos jornalistas depois de ter votado ao início da tarde, em Cascais, Ana Gomes sublinhou ser "muito positivo" que "tantos cidadãos e cidadã" se tenham deslocado às urnas para ir votar.

"Foi bom ter esperado um bocadinho. É sinal de que há uma afluência e é muito importante a participação de todas e de todos. O voto é um direito mas também um dever cívico", disse, reforçando ser "muito significativo que tantos se tenham mobilizado para ir votar".

Não obstante as circunstâncias, acrescentou, "a sensação que tenho é que o exercício do voto está a ser seguro, as pessoas estão a respeitar as distâncias, e os funcionários da mesa também, garantiram que tudo tem corrido perfeitamente, com rigor, para as pessoas se poderem proteger". 

Para a candidata a Belém, que votou na escola secundária de Cascais, as pessoas que se deslocam este domingo às urnas "sabem bem que o exercício do direito do voto é realmente importante". "Houve quem as quisesse desvalorizar, mas estas eleições são realmente muito importantes para o reforço da democracia e quantos mais cidadãos vierem votar mais a democracia será reforçada", defendeu.

A candidata socialista afirmou que teve "muita satisfação em fazer esta campanha", apesar das restrições por causa da pandemia. "Foi muito bom fazer esta campanha, ouvir por todo o país gente que não baixa os braços e que quer ir para a frente. Isso deu-me uma grande força e inspiração", frisou. Ana Gomes adiantou que irá passar a tarde com o grupo de estratégia que a apoiou nesta corrida a Belém, sendo que, com alguns, irá fazê-lo não presencialmente. 

A militante do PS lamentou, tal como foi alertando ao longo da campanha, que hoje "muitas pessoas que quereriam votar não poderão" fazê-lo, questionando porque não se encontraram alternativas atempadamente, como o voto eletrónico.

"Uns porque estão doentes, outros em isolamento profilático. Tenho particular pena que muitos dos nossos emigrantes não tenham podido votar e só não votaram porque não se legislou a tempo e horas", disse.

Portugal elege hoje o 20.º Presidente da República e o sexto em democracia. Para o sufrágio estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016.

A afluência às urnas nestas Presidenciais situava-se, até às 12h00  nos 17,07%, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna. Nas anteriores, a 24 de janeiro de 2016, e à mesma hora, a afluência às urnas foi de 15,82%.

Para o sufrágio de hoje estão inscritos 10.865.010 eleitores, mais 1.208.536 do que nas eleições presidenciais de 2016, que são chamados a escolher o próximo Presidente da República, que irá suceder a Marcelo Rebelo de Sousa, existindo sete candidatos ao cargo.

Se um dos candidatos obtiver mais de 50% dos votos será eleito já hoje chefe de Estado, mas caso contrário haverá uma segunda volta, a 14 de fevereiro, com os dois concorrentes mais votados.

Os sete candidatos aparecem no boletim de voto pela seguinte ordem: Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).

 

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