CDS-PP. Líder diz estar satisfeito e defende que "clarificação está dada"
O presidente do CDS-PP manifestou-se hoje "amplamente satisfeito" com a aprovação, pelo Conselho Nacional, da moção de confiança à sua direção, com 54,3% dos votos, e defendeu que a "clarificação está dada".
© Leonardo Negrão/Global Imagens
Política CDS-PP
Em declarações aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, no final da votação pelo Conselho Nacional, Francisco Rodrigues dos Santos afirmou que saberá interpretar os resultados, e salientou que "a clarificação está dada pelo órgão próprio, que é o Conselho Nacional".
"Sairei daqui presidente de todos os militantes do partido, daqueles que votaram favoravelmente a moção de confiança desta direção mas também, e sobretudo, de todos aqueles que entenderam não votá-la favoravelmente. Especialmente para esses, empenhar-me-ei para convencê-los de que esta direção levará o CDS ao sucesso que merece, a pensar desde logo nas próximas eleições autárquicas", defendeu.
Francisco Rodrigues dos Santos afirmou estar "amplamente satisfeito com o resultado" e recusou que pareça "uma vitória poucochinha", argumentando que houve conselheiros que não foram eleitos pelas estruturas locais, que os dirigentes da sua direção que se demitiram não foram substituídos e que "esta foi uma discussão que convocou o partido a pronunciar-se numa altura particularmente sensível do CDS e do país".
"O que para mim é verdadeiramente relevante é que o CDS consiga colocar de lado as divergências internas que possam existir, remar todo para o mesmo lado, falar a uma só voz e tocar a rebate", considerou também.
A moção de confiança à Comissão Política Nacional, apresentada pelo presidente do partido, Francisco Rodrigues dos Santos, foi aprovada pelo Conselho Nacional com 54% de votos a favor, anunciou hoje o presidente da mesa aquele órgão.
A moção, votada através de voto secreto digital por 265 conselheiros (com recurso a um método que incluiu emails, mensagens de telemóvel e códigos de segurança), mereceu 144 votos a favor (54,3%), 113 votos contra (42,6%) e oito abstenções (3%), segundo Filipe Anacoreta Correia.
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