O PSD concorda em prolongar o Estado de Emergência até maio, caso os indicadores se agravarem durante o processo de desconfinamento.
Após a reunião de terça-feira com os peritos, no Infarmed, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa continua hoje a ouvir, por videoconferência, os partidos com assento parlamentar acerca de uma eventual - e (quase) certa - renovação da Emergência.
No final do encontro, o líder do PSD, Rui Rio, reconheceu que o plano de desconfinamento está "razoavelmente calendarizado", mas admite que poderá ser necessário voltar atrás.
"Aquilo que interessa para as pessoas não é o Estado de Emergência. São as medidas em concreto", apontou. "Se elas precisarem da base legal que é o Estado de Emergência, então daremos [o nosso apoio]", completou Rio.
"A nossa maior preocupação neste momento é a evolução do indicador R", vincou, lembrando que se esse indicador ultrapassar o 1, será necessário colocar um travão às medidas de desconfinamento. Por isso, Rui Rio aconselha os portugueses a seguirem as regras.
"Do lado do Governo, é importante que se controle as fronteiras (...), que se teste massivamente e que se continue a vacinação o mais rápido possível", acrescentou.
A Assembleia da República vai debater e votar, esta quinta-feira, o projeto de decreto presidencial para a renovação do Estado de Emergência por novo período de 15 dias, com efeitos a partir de 1 de abril e que abrangerá o período da Páscoa.
Reveja aqui a conferência do líder do PSD:
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