"Durante décadas", Jorge Coelho "serviu Portugal e os portugueses"
O ministro da Administração Interna destacou hoje a "extraordinária dedicação ao serviço público e à democracia" prestada durante décadas pelo antigo ministro Jorge Coelho e recordou a sua passagem por este Ministério.
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Política Óbito
"Foi com profunda tristeza que tomei conhecimento do falecimento do Dr. Jorge Coelho, distinto governante português nos XIII e XIV Governos constitucionais e, designadamente, ministro da Administração Interna entre 25 de novembro de 1997 e 25 de outubro de 1999", refere Eduardo Cabrita, numa nota de pesar enviada à agência Lusa.
O ministro recordou que foi no extinto Secretariado de Apoio ao Processo Eleitoral (STAPE), estrutura do Ministério da Administração Interna, que Jorge Coelho iniciou o seu percurso profissional, tendo posteriormente exercido funções fora desta área governativa, à qual voltou como ministro da Administração Interna, no XIII Governo Constitucional, liderado por António Guterres.
"Neste momento difícil para todos os que conheciam e admiravam Jorge Coelho, apresento as minhas condolências e solidariedade, pessoais e como ministro da Administração Interna, à sua família", sublinha.
Eduardo Cabrita presta ainda "uma sentida homenagem ao homem que, durante décadas, serviu Portugal e os portugueses, com uma extraordinária dedicação ao serviço público e à democracia".
Jorge Coelho, natural de Mangualde, no distrito de Viseu, morreu hoje, aos 66 anos, disse à Lusa fonte do PS.
A partir de 1992, com António Guterres na liderança do PS, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas de 1995. Nos governos do PS chefiados por Guterres, foi ministro Adjunto, da Administração Interna, da Presidência e do Equipamento Social.
Quando a Ponte Hintze Ribeiro, sobre o rio Douro, colapsou na noite de 04 de março de 2001, provocando a morte de 59 pessoas, Jorge Coelho, então ministro do Equipamento, demitiu-se de imediato, afirmando que "a culpa não pode morrer solteira".
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