Imunidade de grupo em Portugal? "Se tudo correr bem será a 16 de julho"

Paulo Portas considera que o plano de vacinação está a correr bem e que, se não houver atrasos nos fornecimentos de vacinas contra a Covid-19 ou surgimento de novas variantes, a imunidade de grupo poderá chegar a Portugal mais cedo do que previsto. O comentador acredita ainda que este será o último Estado de Emergência.

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Notícias ao Minuto
26/04/2021 09:02 ‧ 26/04/2021 por Notícias ao Minuto

Política

Paulo Portas

Paulo Portas deixou, ontem à noite, elogios à forma como está a ser gerido o plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal, que "claramente melhorou" com a chegada do vice-almirante Gouveia e Melo. 

No seu espaço semanal de comentário na TVI, o antigo dirigente do CDS considerou que a task force está trabalhar para atingir um de dois cenários possíveis, no que diz respeito à imunidade de grupo:

"Se tudo correr bem, e melhor do que o previsto nos fornecimentos, [a imunidade de grupo no país] será a 16 de julho ou será a 13 de agosto, a data apontada pelo vice-almirante Gouveia e Melo", afirmou. 

Sobre os próximos dias, Paulo Portas confirmou que o processo de vacinação vai "acelerar bastante nas semanas" que se seguem, ainda que a velocidade possa ser determinada pelo surgimento de novas variantes ou pela "incerteza" da chegada de 1,5 milhões de vacinas da AstraZeneca a Portugal e dos "fornecimentos ligeiramente adiados" da vacina da Johnson & Johnson.

Ainda assim, para o comentador já é possível ver-se os frutos da vacinação contra o novo vírus através da boa evolução dos dados epidemiológicos nos últimos dias: "Há já um número muito significativo de portugueses protegidos e vacinados, o que limita os efeitos severos e dolorosos que a pandemia tem".

Posto isto, o antigo presidente centrista defendeu ainda que o atual Estado de Emergência deverá ser o último e que o país deverá passar para situação de calamidade. 

"Este é o último Estado de Emergência. Terá de haver depois um enquadramento, que presumo que seja aquele da proteção civil, que envolve a situação de calamidade, para não haver uma rutura completa", apontou. 

O atual Estado de Emergência teve início às 00h00 do dia 16 de abril e termina às 23h59 do dia 30 deste mês. 

Leia Também: Marques Mendes vê Portugal como um "oásis". "Somos um caso de sucesso"

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