"Com toda a prudência que resulta do desconhecimento dos factos, a confirmar-se, creio que tem gravidade e que nesse sentido se coloca a necessidade do apuramento de responsabilidades dos factos e depois, naturalmente, que se decida em conformidade com essa investigação tendo em conta a sensibilidade e a gravidade da questão que está colocada", declarou Jerónimo de Sousa.
"A ter sido assim, naturalmente é uma medida grave", declarou Jerónimo de Sousa.
O secretário-geral do PCP, que hoje visitou a Feira Nacional da Agricultura, que decorre até domingo no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, recusou "fazer juízos de valor apressados" antes do "apuramento da verdade", de ser apresentada a "argumentação por parte dos responsáveis da Câmara Municipal de Lisboa".
"Nestas matérias tão sensíveis, mais vale estarmos sustentados nesse apuramento da verdade do que em tal ou tal sentimento", declarou.
As publicações Expresso e o Observador divulgaram, na quarta-feira, que a Câmara de Lisboa fez chegar às autoridades russas os nomes, moradas e contactos de três manifestantes russos que, em janeiro, participaram num protesto, em frente à embaixada russa em Lisboa, pela libertação de Alexey Navalny, opositor daquele Governo.
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