PCP em frontal oposição às medidas restritivas na Grande Lisboa
O PCP manifestou-se hoje frontalmente contra as medidas restritivas aplicadas pelo Governo na Área Metropolitana de Lisboa (AML), considerando que as soluções passam antes pela aceleração da vacinação contra a covid-19, pelo reforço dos rastreios e testagem.
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Política Pandemia
Esta posição foi transmitida pelo líder da bancada do PCP, João Oliveira, em conferência de imprensa, no parlamento, após ser confrontado com a decisão do Governo de limitar a partir das 15:00 de hoje, até às 06:00 de segunda-feira, a circulação de e para a AML.
"O que o Governo devia antes estar a fazer era a reforçar as medidas que permitissem a retoma da normalidade da vida nacional dos pontos de vista económico, social, cultural ou desportivo", contrapôs o presidente do Grupo Parlamentar do PCP.
João Oliveira salientou depois que a manutenção da chamada matriz de risco da covid-19, "mais do que apontar a possibilidade de concretização de um conjunto de medidas necessárias, serve verdadeiramente para sustentar medidas restritivas como aquelas que estão neste momento a ser tomadas pelo Governo relativamente à AML".
"Insistimos que aquilo que é verdadeiramente necessário é reforçar a vacinação, o rastreio e a testagem. Isso exige mais profissionais de saúde envolvidos nessas áreas e, particularmente, o reforço das equipas de saúde pública", defendeu.
Neste ponto, o presidente do Grupo Parlamentar do PCP insistiu que o reforço das equipas de saúde pública "é absolutamente necessário para interromper as cadeias de transmissão".
"Só fazendo o rastreio dos contactos e a testagem das pessoas por indicação das equipas de saúde pública será possível interromper as cadeias de transmissão e controlar a epidemia. Associado a isto, o avanço do processo de vacinação é absolutamente imprescindível", acrescentou.
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