Este calendário político, que adia a primeira reunião da Comissão Nacional do PS para depois das eleições autárquicas, foi transmitido à agência Lusa por fonte da direção dos socialistas.
A prática habitual nas últimas décadas era a de realizar a primeira reunião da Comissão Nacional do PS quinze dias ou, no máximo, três semanas depois do fim do Congresso.
Na reunião da nova Comissão Nacional saída do Congresso de Portimão, já em outubro, serão então eleitos a Comissão Política, com 71 efetivos, o Secretariado Nacional (o órgão direção que tem neste momento 18 elementos) e a Comissão Permanente,
A Comissão Permanente do PS, órgão de acompanhamento diário da atividade política, existe quando os socialistas estão no Governo, é coordenada pelo secretário-geral adjunto do partido e tem sete membros.
Em termos de processo para a constituição de listas, houve desta vez uma mudança introduzida pelo líder do partido, António Costa.
Ao contrário do passado, a lista única para a Comissão Nacional do PS que no domingo vai a votos integrará atuais dirigentes que fazem parte do Secretariado Nacional, da Comissão Política e da Comissão Permanente.
Como a agência Lusa já avançou, o primeiro nome da lista de António Costa para a Comissão Nacional do PS é o secretário-geral adjunto dos socialistas, José Luís Carneiro.
Nesta escolha, António Costa manteve a opção que fez no Congresso de 2018, em Fátima, em que escolheu a então secretária-geral adjunta do partido, Ana Catarina Mendes, para "número um" da sua lista para a Comissão Nacional.
Leia Também: Vitória nas autárquicas é essencial para vencer "bloqueios estruturais"