Executivo de junta do Funchal aprovado após adiamento devido a empate
A eleição do executivo da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, no Funchal, foi hoje concluída, após um primeiro adiamento devido a um desentendimento entre o BE e o PS que provocou um empate na votação.
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Política Autárquicas
Em declarações à agência Lusa, o presidente daquela junta de freguesia, Guido Gomes, da coligação Confiança (PS/BE/PAN/MPT/PDR), indicou que os três membros do seu executivo que faltavam foram hoje eleitos, numa votação secreta.
Na terça-feira, a tomada de posse foi adiada uma vez que a votação terminou empatada duas vezes. O BE decidiu não viabilizar o executivo da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, uma vez que a lista que Guido Gomes levou a votação não contemplava nenhum nome bloquista, justificou a coordenadora regional do Bloco à Lusa, Dina Letra, argumentando tratar-se de "uma quebra de confiança".
No entanto, Guido Gomes revelou hoje que decidiu substituir um membro do PS por um do parceiro de coligação BE, de modo a que a lista do executivo fosse aprovada.
Dina Letra, por seu turno, considerou que "foi reposta a normalidade" e que não havia "motivo para que isto não acontecesse".
Na terça-feira, o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, a única do Funchal onde a coligação Confiança venceu, afirmou que teve de excluir o elemento bloquista devido à lei da paridade, argumento que o BE refutava.
Nas eleições de 26 de setembro, foram eleitos sete elementos da coligação Confiança e seis da coligação Funchal Sempre à Frente (PSD/CDS-PP) à Assembleia de Freguesia de Santa Maria Maior.
O executivo hoje aprovado pela assembleia de freguesia é composto por três membros socialistas, incluindo o presidente, um do BE e um do PAN.
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