No encerramento do debate de apreciação, na generalidade, da proposta de lei do Governo para o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), André Ventura alegou que a "grande maioria de esquerda" gerou "o maior empobrecimento que alguma vez Portugal tinha visto nos últimos anos".
Segundo o deputado único do Chega, a proposta de Orçamento do Estado não dá respostas nem na área da cultura, da educação, ou do combate à corrupção, referindo-se designadamente às críticas feitas pelo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Albano Pinto, que afirmou que o seu departamento está sem meios.
"Foi isto que conseguiram com seis anos ou sete de geringonça e com seis anos ou sete de pactos socialistas", afirmou.
André Ventura considerou também que a proposta orçamental continua a sustentar "os mesmos de sempre e aqueles que não querem fazer absolutamente nada", defendendo que o Governo socialista e os parceiros de esquerda estão a "virar a cara" aos portugueses que "trabalharam" e se "esforçaram".
"É o imposto que tinham dito que não havia no combustível, é a água, é tudo o que são meios de primeira necessidade. Olhamos para este orçamento e percebemos que o Governo tira de um lado e vai buscar ao outro, é o 'orçamento balança', que vai querer dar num lado para tirar do outro, mas o outro são sempre os mesmos", disse.
O deputado do Chega afirmou assim que espera que os "portugueses em breve tenham a oportunidade de penalizar devidamente" o Governo socialista, argumentando que os cidadãos "fartos deste sistema" irão, "cedo ou tarde", "livrar-se dele quando chamados às urnas em Portugal".
"Este Governo morre hoje aqui no Parlamento, (...) esta maioria parlamentar morrerá hoje neste Parlamento, e esta geringonça que nos governou morre hoje também", frisou.
André Ventura perspetivou ainda que o primeiro-ministro, António Costa, "vai agora atrás do seu sonho, o sonho que levou um dia José Sócrates em busca da maioria absoluta".
"Mas o povo português é muito sábio e há um ditado que diz que Deus dá sono, mas não dorme. O Chega não vai dormir e nós aqui estaremos para resistir e continuar a lutar, para que aquelas parangonas de 'fascismo nunca mais' e 'direita nunca mais', sejam em Portugal substituídas pelo que interessa, que é 'socialismo nunca mais'", afirmou.
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