Costa avisa que chumbar OE é travar avanços e impedir novas medidas

O primeiro-ministro dramatizou hoje as consequências de um chumbo do Orçamento logo na generalidade, dizendo que a reprovação inviabiliza o aumento do salário mínimo, a redução do IRS ou a gratuitidade das creches.

Notícia

© Lusa

Lusa
27/10/2021 18:12 ‧ 27/10/2021 por Lusa

Política

OE2022

"Chumbar a proposta é impedir a consolidação de avanços e impedir a concretização de novas medidas em sede de especialidade. Qual é a racionalidade?", questionou António Costa na intervenção de encerramento do debate parlamentar na generalidade proposta do Governo de Orçamento do Estado para 20022, momentos antes de este diploma ser votado e provavelmente reprovado com os votos das bancadas à direita do PS, mas também do Bloco de Esquerda, PCP e PEV.

O primeiro-ministro abriu a sua segunda intervenção de fundo dizendo que no final destes dois dias de debate se apresenta "com a serenidade e a liberdade da consciência tranquila".

"O que vai ser votado já não é só a proposta de Orçamento que partiu do Governo, mas, também, o que entretanto foi acordado com o BE, PCP, PEV e PAN para incorporar. O que vai determinar é se na especialidade estes compromissos de convertem em normas, ou se foram apenas boas intenções", advertiu o líder do executivo.

António Costa salientou que, na fase de generalidade, "o que se vai votar hoje é se o trabalho parlamentar é interrompido ou se, pelo contrário, prossegue na especialidade para se garantirem avanços importantes alcançados ao longo das negociações".

O primeiro-ministro destacou então medidas como o aumento extraordinário das pensões a partir de 01 de janeiro, dizendo que hoje se decide se chumba já na generalidade.

"O que agora se decide é se o SNS tem reforço de mais 700 milhões de euros, ou vai ficar limitado por duodécimos. Se iniciamos o processo de gratuitidade das creches, ou se é adiado. Se as famílias vão ver diminuído o IRS ou não", apontou.

Leia Também: Rio acusa Costa de ter contribuído para ingovernabilidade ao afastar PSD

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas