Rangel acusa Governo de "alguma incompetência e ineficácia" na 3.ª dose
O candidato à liderança do PSD Paulo Rangel acusou hoje o Governo de "alguma incompetência e ineficácia" na administração da terceira dose da vacina contra a Covid-19, mostrando-se preocupado com as consequências do atraso.
© Global Imagens
Política Covid-19
"Aquilo que verdadeiramente me preocupa é o atraso na vacinação da terceira dose. E aí acho que o Governo português deu sinais de alguma incompetência e ineficácia e esse é que era o ponto essencial", disse Paulo Rangel aos jornalistas, no final de uma visita à Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV).
No seu entender, é importante "que as pessoas com mais de 65 anos e as pessoas mais vulneráveis estejam preparadas caso venha a haver algum problema de surgir uma outra vaga, que não é antecipável em Portugal".
Para Paulo Rangel, "não se compreende que um país que teve tanto sucesso na vacinação enquanto teve o vice-almirante Gouveia e Melo à frente do processo, agora, a partir do momento em que ele foi novamente entregue ao Ministério da Saúde e à Direção-Geral da Saúde, esteja a mostrar tanta dificuldade em ser levado à prática".
No que respeita à evolução da pandemia em Portugal, o opositor de Rui Rio na corrida pela presidência do PSD considerou que "há que acompanhar semana a semana" os números e "tomar as medidas adequadas".
"É uma questão para ser acompanhada sem fazer disso alarme", frisou.
Na visita à AIRV, Paulo Rangel esteve acompanhado por Fernando Ruas, que nas últimas autárquicas foi eleito presidente da Câmara de Viseu, reassumindo o cargo que ocupou durante 24 anos.
Fernando Ruas disse aos jornalistas ter "convicção total e plena" do apoio a Paulo Rangel, que admira e com quem conviveu cinco anos, tendo sido o seu 'número dois' numa lista ao Parlamento Europeu.
"Fico muito satisfeito. [Fernando Ruas] é uma figura com importância histórica no PSD e com uma importância histórica atual, não é apenas pelo seu trajeto, que fala por si, mas porque hoje também preside a uma das grandes autarquias do país", reagiu Paulo Rangel.
As eleições internas para a liderança do PSD estão marcadas para 27 de novembro.
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