Covid-19: BE diz que é urgente garantir aceleração da vacinação
O BE defendeu hoje que "é absolutamente urgente" garantir que o ritmo de vacinação contra a covid-19 é acelerado "o mais rapidamente possível" para combater a pandemia, apelando ao urgente reforço do número de profissionais de saúde.
© Lusa
Política Pandemia
À saída da reunião que juntou hoje no Infarmed, em Lisboa, especialistas e políticos para analisar a situação epidemiológica da covid-19, o deputado do BE Moisés Ferreira defendeu que "a vacinação resulta" e que "a melhor forma de fazer face a um recrudescimento dos casos da pandemia" e de "debelar de forma futura e permanente a pandemia é exatamente reforçar a vacinação".
"Aquilo que é absolutamente urgente neste momento é garantir que essa vacinação é acelerada o mais rapidamente possível", pediu.
Outra das ideias defendidas pelos bloquistas para combater a pandemia é a necessidade de aumentar o número de profissionais de saúde.
"Responder à pandemia passa também e essencialmente por reforçar o número de profissionais de saúde e não sobrecarregar os mesmos de sempre", defendeu.
Para o BE "a grande prioridade neste momento" é "contratar profissionais diretamente para reforçar centros de vacinação".
"Como foi dito na reunião, se nós queremos garantir que nos próximos dias, na próxima semana, nos próximos 15 dias chegamos a uma vacinação total das pessoas mais velhas temos que aumentar o ritmo de vacinação e isso é aumentar o reforço e os recursos dos centros de vacinação", disse.
Desde o início da pandemia, continuou Moisés Ferreira, ouve-se "dizer que as unidades de saúde pública precisam de mais recursos, nomeadamente mais profissionais de saúde".
"É necessário reforçar já as unidades de saúde pública com é necessário reforçar, de imediato também com profissionais, os centros de saúde e os hospitais", pediu.
O SNS, na perspetiva do bloquista, "não pode continuar a suspender atividade a cada nova vaga da covid", considerando que esta suspensão "já não se justifica" depois de quase dois anos de pandemia.
A covid-19 provocou pelo menos 5.130.627 mortes em todo o mundo, entre mais de 255,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.300 pessoas e foram contabilizados 1.117.451 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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