"É preciso neste mês que se segue, até ao período do Natal, fazer um enorme esforço para acelerar a vacinação. Diria que estamos em contrarrelógio, uma luta contra o tempo, para podermos chegar a um momento mais crítico, no final de dezembro, janeiro e fevereiro com o reforço da vacinação já feito", elaborou o membro do Comité Central do PCP.
A vacinação contra a gripe também vai desempenhar um papel importante para evitar um crescimento no número de internamentos, sustentou Bernardino Soares, "mas isso não se faz por decreto e não se faz não reforçando os meios que estão no terreno".
Por isso, o dirigente comunista exortou para "medidas imediatas" que reforcem "os meios para os centros de vacinação, para os centros de saúde e também alguns hospitais", assim como as unidades de saúde pública, que com o aumento do número de infeções "brevemente vão deixar de conseguir fazer todos os inquéritos epidemiológicos".
Não reforçar estes meios enunciados pelo PCP vai impedir Portugal de "atingir o objetivo de uma cobertura vacinal adequada reforçada antes do Natal", que o que garante que não se chega "às linhas vermelhas".
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