O candidato à presidência do PSD Paulo Rangel está, esta sexta-feira, em Bragança, para se reunir com os militantes do partido. À margem do encontro, o social-democrata comentou as propostas sugeridas pelos peritos aos decisores políticos, sobre a evolução da pandemia da Covid-19 em Portugal.
"Eu acho que, essencialmente, em primeiro lugar, é necessário reforçar a mensagem pedagógica. Há um conjunto de cuidados que todos podemos adotar, sem obrigação. Para isso, é preciso uma comunicação muito forte dessas mensagens", começou por salientar, admitindo que ainda não conseguiu inteirar-se completamente das medidas apresentadas pelos especialistas.
Por enquanto, Rangel defende que as medidas adotadas devem ser "utilização de máscara" e cuidados de higiene, ou seja, "de cautela e prudência". Apesar disso, admitiu que, se as recomendações dos especialistas forem nesse sentido, algumas medidas poderão ser, eventualmente, "mais exigentes" e o Governo possa fazer opções mais restritivas.
O que é realmente importante para o eurodeputado "é completar o processo de vacinação da terceira dose" ou da dose de reforço, algo que, considerou não estar a ser bem gerido.
"Acho que há aqui uma coisa que é evidente. Assim que saiu o vice-almirante da gestão da operação, o ministério da Saúde não foi capaz de assegurar uma vacinação efetiva, especialmente, às pessoas mais vulneráveis, que são as pessoas com mais de 65 anos ou pessoas com algumas doenças graves. E sinceramente não percebo porque é que nós desmantelamos por completo um sistema que estava a funcionar muito bem. Era fundamental", descreveu, acusando o Governo de "falhar sistematicamente" no setor da Saúde.
"Na área da Saúde o Governo tem falhado sistematicamente, seja no pó-pandemia, onde vemos imensas Urgências dos hospitais em rutura [...] e a questão da vacinação. O Governo de António Costa e do PS tem falhado de um modo claro na área da Saúde e, na área da Covid, principalmente, na vacinação", atirou.
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