Esta posição foi transmitida por Miguel Costa Matos, que é candidato a deputado pelo PS em sétimo lugar no círculo de Lisboa, no encontro nacional de jovens promovido pela JS, que decorreu no Centro de Congressos de Lisboa e que foi encerrado pelo líder socialista, António Costa.
Miguel Costa Matos advogou que as eleições de 30 de janeiro próximo "vão ser decisivas", alegando que a escolha "é entre um Governo de esquerda", cuja fórmula não especificou, "ou um Governo de direita".
"E um Governo de direita só é viável com o apoio da extrema-direita", concluiu o líder dos jovens socialista, numa intervenção em que também procurou apresentar "as conquistas da JS" nestes últimos anos no parlamento.
Miguel Costa Matos disse que a JS elegeu diretamente sete deputados na sequência das legislativas de 2019, tendo chegado, depois, com entradas e saídas da Assembleia da República, a ter nove elementos no parlamento.
"A JS conseguiu o acesso de muitos estudantes à época especial de exames, bateu-se pela concretização do complemento à bolsa de estudo e por propinas com um valor mais baixo", declarou, antes de se referir à aprovação de um projeto para o "direito ao esquecimento" para os sobreviventes de doenças graves.
Depois de aludir à antecipação em cinco anos da meta da neutralidade carbónica em Portugal - uma das principais medidas constantes na Lei de Bases do Clima -, assim como ao fim da discriminação dos dadores de sangue em função da sua orientação sexual, o secretário-geral da JS prometeu lutar pela gratuitidade do passe social de transportes, pelo acesso a psicólogos nos centros de saúde e pela consagração de novos modelos de acesso ao Ensino Superior, entre outras medidas.
Durante este encontro, vários dirigentes da JS defenderam a legalização do consumo da canábis e da prostituição.
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