Francisco Rodrigues dos Santos defende que “numa democracia cuidar da saúde do regime é permitir a todos poder exercer o seu direito de voto" e não acredita que a decisão hoje anunciada reflita segurança aos portugueses para ir votar no dia 30 de janeiro.
"Nestas circunstâncias, não me restam dúvidas nenhumas que reina o medo, reina a insegurança, que por falta de preparação muitos portugueses não queiram correr o risco de votar no dia das eleições", frisou o líder do CDS, acrescentando: "Isto é um péssimo sinal do estado de saúde da nossa democracia, isto deve-se uma vez mais à atrapalhação, à incompetência e à falta de planeamento que o governo socialista já nos habituou”.
O político relembrou que se estima que cerca de 500 mil portugueses estejam confinados no dia de voto para as eleições legislativas de 2022.
Francisco Rodrigues dos Santos criticou ainda partidos que, nas suas palavras, se assumem “num espaço político contrário à esquerda, mas que em matéria de valores e de agenda fraturante votam ao lado do BE e em matéria económica esquecem as pessoas e os mais vulneráveis”.
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