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Livre saúda maior participação eleitoral, considerando-a "boa notícia"

A dirigente do Livre Isabel Mendes Lopes considerou hoje que as projeções das televisões para a abstenção, situados entre os 40% e 54%, são "uma boa notícia" mas mostrou preocupação com os eleitores no estrangeiro que não conseguiram votar.

Livre saúda maior participação eleitoral, considerando-a "boa notícia"
Notícias ao Minuto

19:51 - 30/01/22 por Lusa

Política Legislativas

A candidata número dois do Livre pela capital e membro do grupo de contacto (direção) do partido, falava aos jornalistas na Casa do Alentejo, em Lisboa, pouco depois de terem sido conhecidos os números provisórios da abstenção nas eleições legislativas.

"Tudo indica que temos números de participação maiores do que aqueles que tivemos nas eleições há dois anos em 2019 e isto é uma boa notícia e saudamos todos aqueles que participaram ativamente nestas eleições: não só enquanto votantes mas também todas as pessoas envolvidas na organização e que estiveram nas mesas de voto", declarou Isabel Mendes Lopes.

A abstenção nas eleições de hoje deverá ser menor que a registada nas anteriores legislativas, em 2019, com as televisões a avançarem projeções com valores entre os 40% e os 54%.

A dirigente mostrou, no entanto, preocupação com "a questão da participação das pessoas fora de Portugal" dizendo que chegou ao conhecimento do partido "alguns problemas por parte dos portugueses" que votam fora do país, considerando que "isso contribui também para a abstenção".

"Saudamos um aumento de participação que esperamos que se venha a ter verificado e para isso também terá contribuído um aumento da riqueza dos debates e das hipóteses à escolha dos portugueses nestas eleições", aditou.

Estas são as terceiras eleições legislativas às quais o Livre concorre, sendo que em 2019 conseguiu eleger pela primeira vez: a deputada Joacine Katar Moreira, a quem o partido retirou confiança política cerca de três meses depois de ter sido eleita.

A legislatura atual, que terminaria apenas em 2023, foi interrompida depois do 'chumbo' do Orçamento do Estado para 2022 ter gerado uma crise política que levou à dissolução do parlamento e à convocação de eleições antecipadas.

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