Foi, no passado domingo, submetido um voto de condenação do massacre de Bucha e dos seus responsáveis pelo partido Iniciativa Liberal (IL), que reprova "a hierarquia do exército russo, a cúpula política russa e todos os seus aliados".
Para o IL, "Bucha surge como o exemplo máximo dos continuados crimes de guerra que a Rússia está a cometer em território ucraniano" e argumenta que, como tal, "não poderão deixar de ser julgados".
Rodrigo Saraiva, líder parlamentar do partido Iniciativa Liberal, explicou, em comentário na CNN, que "é importante condenar situações que coloquem em causa os direitos humanos", acrescentando que "as imagens que todos estamos a receber de Bucha são algo que é impossível não condenar, estamos a falar de pessoas que estavam a fazer a sua vida normal, a irem às compras, a tentarem ter uma vida normal perante o cenário que estavam a viver e foram cobardemente assassinadas".
O líder parlamentar do IL revelou ainda que não consegue conceber "que alguém não vote a favor deste voto", visto que "o texto não tem proclamações ideológicas" e "é um texto muito objetivo que fala dos crimes de guerra que estão a ser cometidos na Ucrânia desde o primeiro dia". O IL defende ainda que, no futuro, "estes crimes não devem ser apenas julgados politicamente, devem também vir a ser julgados no Tribunal Penal Internacional em Haia [nos Países Baixos]".
Bucha surge como o exemplo máximo dos continuados crimes de guerra que a Rússia está a cometer em território ucraniano e que não poderão deixar de ser julgados.
— Iniciativa Liberal (@LiberalPT) April 4, 2022
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