A Federação Nacional Dos Professores (Fenprof) vai entregar na Assembleia da República uma petição contra a precariedade e pelo fim dos “abusos e ilegalidades” nos horários de trabalho na carreira docente.
Num comunicado esta segunda-feira divulgado, a Fenprof informa que a petição, que conta com cerca de 20 mil assinaturas, será entregue no Parlamento na terça-feira, 19 de abril, o primeiro dia de aulas do terceiro período, com o objetivo de “colocar na agenda parlamentar, já neste início de legislatura, a preocupação perante problemas que afetam os professores e educadores em Portugal”.
“No texto, os seus subscritores, professores e educadores, reafirmam o seu zelo no cumprimento dos deveres profissionais, recordam o esforço que têm feito para não deixarem qualquer aluno para trás e confirmam o empenho colocado na sua atividade profissional, seja ela presencial ou a distância”, lê-se.
“Os signatários consideram ser justo exigirem respeito pela sua profissão, reclamando medidas em que este se reflita, tais como a recomposição da sua carreira, uma avaliação justa, um regime específico de aposentação, a eliminação da precariedade e o fim dos abusos e ilegalidades nos horários de trabalho”, acrescenta a Fenprof, que refere que a petição também manifesta “discordância com o processo de municipalização em curso e é requerida a democratização da gestão das escolas e agrupamentos”.
A petição, intitulada ‘Reclamamos justiça, efetivação dos nossos direitos e respeito por horário de trabalho’, também se dirige ao Governo e será entregue “oportunamente” ao ministro da Educação, João Costa.
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