O Bloco de Esquerda (BE) transmitiu uma mensagem, através das redes sociais, na qual refere que em Portugal, "nos últimos 10 anos, as interrupções voluntárias da gravidez desceram mais de 40%". A mensagem surge na sequência da decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América (EUA), que revoga a proteção legal do aborto.
O Bloco esclareceu que, na última década, não se registaram mortes como consequência do aborto, visto que, nas suas palavras, o procedimento legal "protegeu as mulheres". Ao reiterar que "as políticas públicas reduziram o número de abortos", o BE pediu que "não se volte atrás".
A publicação do partido é acompanhada por um gráfico, com dados da Direção-Geral da Saúde, onde demonstra que os números das interrupções voluntárias da gravidez registaram uma diminuição.
Por fim, o BE defende que as políticas que reduzem o número de abortos são o planeamento familiar, o acesso gratuito a contracetivos, saúde pública de acesso universal e educação sexual.
Em Portugal, a perseguição das mulheres terminou em 2007. Nos últimos 10 anos, as interrupções voluntárias da gravidez desceram + de 40% nos e 0 mulheres morreram. O aborto legal protegeu as mulheres, as políticas públicas reduziram o nº de abortos. Não voltaremos atrás. pic.twitter.com/2jxB6ViJEk
— Bloco de Esquerda (@BlocoDeEsquerda) June 27, 2022
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