O Governo apresentou, na quarta-feira, uma nova solução aeroportuária para Lisboa, que passava pela construção, até 2026, de um novo aeroporto no Montijo, e por encerrar o aeroporto Humberto Delgado, quando estiver concluído o de Alcochete, em 2035. Contudo, na manhã de quinta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, revogou o despacho, desautorizando, assim, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.
António Costa, a representar Portugal na cimeira da NATO que decorreu em Madrid, Espanha, desconhecia o despacho sobre o novo aeroporto de Lisboa apresentado pelo Governo e 'defendido' em diversas entrevistas televisivas por Pedro Nuno Santos, avança, na quinta-feira, a SIC Notícias, citando fonte do Executivo.
Após uma reunião com o primeiro-ministro, António Costa, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, anunciou, em conferência de imprensa, que apesar das falhas cometidas, que reconhecia e assumia, iria continuar no Governo. Pouco depois, Costa, admitiu que "foi cometido um erro grave", mas que mantinha a confiança no ministro.
O despacho já foi, entretanto, revogado.