Mota Amaral defende PSD/Açores comprometido com estabilidade governativa

O presidente honorário do PSD/Açores defendeu a "estabilidade" governativa da Região, alcançada com outros partidos após as eleições de 2020, lembrando os "compromissos assumidos para duas legislaturas" e elogiando o caminho do Governo Regional.

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Lusa
17/07/2022 10:43 ‧ 17/07/2022 por Lusa

Política

Açores

"Temos compromissos assumidos para duas legislaturas. É preciso que se assuma isto como sendo a tarefa do PSD: levar por diante duas legislaturas nesta situação que é complicada, sem dúvida, mas que é a garantia de mudança, de alternância [no poder]", frisou João Bosco Mota Amaral, no 25.º Congresso Regional do PSD/Açores.

Reconhecendo que a atual "fórmula de Governo" regional (de coligação com o CDS-PP e o PPM e com acordos de incidência parlamentar) "exige paciência", Mota Amaral disse que "a presente situação difícil, exige estabilidade", assegurando que "o PSD não vai fugir dela".

"Por este caminho estamos a ir bem. O PSD é fiel aos seus compromissos. É fiel ao nosso povo", frisou Mota Amaral.

O antigo presidente da Assembleia da República falava no 25.º Congresso Regional do PSD/Açores, o primeiro desde que PSD/CDS-PP/PPM assinaram um acordo para formar governo, com o apoio parlamentar do Chega, Iniciativa Liberal e deputado Independente (ex-Chega), afastando o PS do poder que detinha há 24 anos no arquipélago.

Mota Amaral elogiou o "empenho e paciência" de José Manuel Bolieiro, líder do PSD/Açores e presidente do executivo regional.

"Ele [José Manuel Bolieiro] diz que isto está a dar resultado, com paciência", notou.

"Por este caminho estamos a ir bem", frisou.

De acordo com Mota Amaral, o resultado da governação do PSD "está à vista e é motivo de grande satisfação".

Nas eleições regionais de 2020, o PS foi o partido mais votado, elegendo 25 parlamentares, mas perdeu a maioria absoluta.

PSD/CDS-PP/PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo de governo, e acordos de incidência parlamentar com os deputados do Chega, Iniciativa Liberal e Independente (ex-Chega).

Estes três acordos são o que garante aos partidos do Governo os três votos necessários a uma maioria absoluta no parlamento (29 votos).

O líder do PSD/Açores manifestou, na sexta-feira, convicção na estabilidade, "até 2024", do mandato do Governo Regional, garantindo que está "para durar" o "diálogo democrático" da "coligação governativa "sólida" com o CDS-PP e o PPM.

"Sem maioria absoluta [nas eleições legislativas regionais de 2020], o desafio foi então, e é atualmente, e com tendência para durar, o do diálogo democrático, concertação, e coerência de princípios e valores sólidos da social-democracia, do humanismo e do reformismo, sob a liderança do PSD", afirmou José Manuel Bolieiro, em Ponta Delgada, na sessão de abertura do 25.º congresso da estrutura partidária.

Leia Também: Mário Mesquita. Mota Amaral destaca legado de "riqueza para os Açores"

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