Joana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda que é, também, vereadora na Câmara Municipal de Almada, recorreu à rede social Twitter para criticar o curso da última reunião do Executivo municipal, que terá versado sobre o tema dos transportes na região.
"Uma hora de reunião de Câmara e não há uma (1) resposta para o caos dos transportes, só lamentos", começou por escrever a bloquista.
E acrescentou: "Cada um se lamenta para seu lado, mas ninguém cobra aos TST [Transportes Sul do Tejo] o cumprimento do serviço ou o rompimento do contrato".
Mortágua, que criticou assim a concessão deste serviço a uma entidade privada, defendeu ainda que os "transportes públicos têm de ser públicos".
Uma hora de reunião de Câmara e não há uma (1) resposta para o caos dos transportes, só lamentos. Cada um se lamenta para seu lado mas ninguém cobra aos TST o cumprimento do serviço ou o rompimento do contrato. Transportes públicos têm de ser públicos.
— Joana Mortágua ️️️ (@JoanaMortagua) September 5, 2022
Numa outra publicação na mesma rede social, a vereadora do Bloco de Esquerda garantiu ainda que a "uma semana do regresso às aulas, a Câmara Municipal de Almada admitiu não ter recebido o plano de operações e horários da Carris Metropolitana para o inicio do ano letivo".
Na sua perspetiva, essa é uma realidade "muito grave". "Alguém tem de assumir responsabilidades sobre este desastre", defendeu ainda.
A uma semana do regresso às aulas, a Câmara Municipal de Almada admitiu não ter recebido o plano de operações e horários da Carris Metropolitana para o inicio do ano letivo. É muito grave. Alguém tem de assumir responsabilidades sobre este desastre.
— Joana Mortágua ️️️ (@JoanaMortagua) September 5, 2022
De recordar que a Transportes Sul do Tejo prestava serviços de transporte de passageiros na margem sul do rio Tejo - mais concretamente nos concelhos de Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal. A marca foi entretanto gradualmente substituída pela Carris Metropolitana ao longo deste ano.
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