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PS salienta políticas de coesão e crescimento económico

A deputada socialista Sara Velez considerou, esta quarta-feira, essenciais as políticas de igualdade para a coesão social, num debate em que a oposição atacou a ação do Governo em áreas como a saúde, educação ou combate aos incêndios.

PS salienta políticas de coesão e crescimento económico
Notícias ao Minuto

17:02 - 14/09/22 por Lusa

Política Partido Socialista

"Não podemos ter coesão, seja ela territorial, social ou económica, não podemos crescer de forma sustentada se não conseguirmos que todas caminhem neste percurso ao mesmo ritmo, sem que ninguém fique para trás", declarou Sara Velez na reunião plenária do parlamento, durante o período de declarações políticas.

A deputada eleita por Leiria apresentou em plenário um breve balanço das Jornadas Parlamentares do PS, que se realizaram no seu distrito entre domingo e terça-feira passada.

Na parte mais ideológica da sua intervenção, Sara Velez defendeu a tese de que "não se alcança crescimento económico sem apostar na igualdade, e o combate às desigualdades é desde sempre um património da governação do PS".

"Sabemos que o nosso projeto coletivo será tão melhor sucedido quanto menor for a distância que nos separa, seja no rendimento, na educação, no acesso à saúde ou no acesso à justiça. E é por isso que continuaremos este caminho que iniciámos em 2015 de investir em políticas públicas que nos permitam alcançar um país com maior crescimento e coesão. Um país com oportunidades para todos", disse.

Na reação a esta intervenção, o deputado do PCP João Dias foi duro em relação a uma iniciativa da bancada socialista que saiu dessas Jornadas Parlamentares do PS: a criação de um banco de terras público constituído por terrenos sem dono conhecido.

"Estamos perante uma tentativa de desresponsabilização do Governo e do PS, já que pretendem passar a ideia de que a culpa dos incêndios é dos pequenos proprietários. Querem avançar para uma política de confisco das terras. Para o PS, o problema dos incêndios são os pequenos proprietários e não as suas políticas", criticou o deputado do PCP.

A deputada do PAN, Inês Sousa Real, disse estar à espera de saber qual a posição do PS em relação ao projeto do seu partido de estender o subsídio de 125 euros aos estudantes que entraram para o Ensino Superior, advertindo que "um país que não apoia os seus jovens coloca também em risco a sua sustentabilidade".

Hugo Oliveira, deputado do PSD, pegou no teor dos discursos proferidos pela ministra Ana Catarina Mendes e pelo líder da bancada do PS, Eurico Brilhante Dias, na terça-feira, no encerramento das jornadas.

"Passaram as jornadas a analisar o Programa de Emergência Social do PSD e a responder ao presidente do PSD [Luís Montenegro], o que mostra quem marca a agenda política. Criticam-nos por caridadezinha, mas o que é a medida do Governo que desconta um euro na fatura da eletricidade? O programa do PS é um logro", concluiu o social-democrata.

Já o líder parlamentar da Iniciativa Liberal, Rodrigo Saraiva, advogou que o Governo "continua a insistir nos mesmos erros ao nível das políticas de saúde, educação e a manter um sistema de Segurança Social insustentável".

"Cinco anos após o incêndio, o pinhal de Leiria continua ao abandono. Nessas Jornadas Parlamentares o PS teve algum encontro com a realidade?", perguntou o presidente da bancada da Iniciativa Liberal.

A seguir, o líder do Chega, André Ventura, condenou a deputada do PS por ter passado os seis minutos do seu discurso sem dedicar uma única palavra aos alunos que não têm neste momento professores.

"Nos últimos dois dias, o primeiro-ministro nem uma palavra deu aos pais, aos alunos e aos professores", declarou, antes de comentar as posições na esfera do Governo e do PS sobre a aplicação ou não de um imposto sobre lucros abusivos por parte de empresas do setor energético.

"O líder parlamentar do PS admite discutir, o ministro das Finanças diz que não quer esse imposto e o primeiro-ministro diz que está a estudar o assunto. Tenham ao menos o mínimo entendimento. O país precisa de um Governo mas não o tem", acrescentou André Ventura.

Leia Também: Não é opção do Governo fazer um "brilharete" no défice, diz Medina

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