Em declarações à Lusa, o também presidente da Câmara Municipal da Trofa referiu como metas "aumentar o número de militantes ativos" e "envolver a sociedade civil" na vida do partido.
Sérgio Humberto reafirmou ser "um regionalista convicto", mas disse "estar solidário" com o líder do PSD, Luís Montenegro, e que 2024 "não é o momento para avançar" com o referendo à regionalização.
"Obviamente que eu tenho a consciência que tenho de ser solidário com o líder do partido, que diz que 2024 não é um momento para a regionalização, porque nós vamos entrar numa crise social, ela já está aí, portanto, e não podemos ocultar que continuarei sempre a lutar pela regionalização", garantiu.
Quanto a objetivos nas próximas autárquicas, referiu: "O primeiro objetivo é ganhar mais câmaras, mais juntas de freguesia, mais assembleias municipais, depois aumentar o número de militantes ativos e envolver a sociedade civil".
O autarca garantiu ainda que vai "pegar em temas que estão esquecidos há muito tempo", dando exemplos: "O Eixo Atlântico, as relações com a Galiza, como é o não exemplo do Infarmed, TAP e assuntos que ainda não foram falados, como por exemplo o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, que precisa de obras, e porque não falar de um novo aeroporto nesta região".
O sucessor de Alberto Machado à frente da distrital, que também hoje foi eleito presidente da concelhia do PSD do Porto, quer também que o distrito tenha "um lugar de destaque" no desenvolvimento do país.
"Não podemos esquecer que a Distrital do Porto tem cerca de dois milhões de habitantes e que é um território altamente produtivo e, portanto, muitas vezes não é compensado pelo Estado Central, que só vê Lisboa", referiu.
A lista de Sérgio Humberto era a única a votos.
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