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Angola apoia à Frente Polisário e pede negociações com Marrocos

Angola reitera o seu apoio ao Saara Ocidental, defendendo novas negociações entre Marrocos e a Frente Polisário e exortando a "comunidade internacional" a tomar decisões sobre a situação dos Territórios Não Autónomos. 

Angola apoia à Frente Polisário e pede negociações com Marrocos
Notícias ao Minuto

11:41 - 14/10/22 por Lusa

Mundo Angola

Numa nota enviada à agência Lusa pela Representação da República de Angola nas Nações Unidas, indica-se que a embaixadora Maria de Jesus Ferreira fez esse apoio expresso durante uma intervenção no Comité Especial de Política e Descolonização das Nações Unidas. 

De acordo com o documento, com a data de hoje, a diplomata referiu-se em concreto à questão do Saara Ocidental que "continua a merecer" a atenção de Angola, por se tratar, afirmou, do último Território Não Autónomo em África.

Assim, Luanda diz que apoia uma solução pacífica e duradoura para conflito e menciona os esforços do enviado especial do secretário-geral da ONU para o Saara Ocidental, reiterando o apoio no "reatamento das negociações entre Marrocos e a Frente Polisário", de acordo com as resoluções da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança.

Desta forma, a embaixadora angolana na ONU reiterou o apelo ao Conselho de Segurança para respeitar o compromisso reafirmado na resolução 2602 de Outubro 2021", de retomar o processo político, para ajudar as partes a alcançar uma solução pacífica mutuamente aceitável que prevê a autodeterminação do Saara Ocidental.

A diplomata pede ainda à "comunidade internacional" para que sejam honrados todos os princípios assumidos na Declaração sobre a Concessão da Independência aos Países e Povos Coloniais, conforme a Resolução 1514, sobre autodeterminação e em todas as resoluções relevantes da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança sobre a descolonização.

Segundo o mesmo documento, a embaixadora reafirmou o apoio de Angola aos esforços do Comité Especial para implementar a descolonização plena de todos os Territórios Não Autónomos, tendo encorajado "missões de visitas" a esses territórios para uma apreciação realista da situação no terreno.

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