Depois de a Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados aprovar, esta terça-feira, o levantamento da imunidade parlamentar de Mariana Mortágua para ser constituída arguida num processo por difamação que envolve Marco Galinha, a deputada bloquista recorreu às redes sociais para lembrar a publicação que deu origem ao caso e para dizer que reitera o que disse sobre o empresário "palavra por palavra".
No Twitter, Mariana Mortágua começou por dizer que "Marco Galinha usa os tribunais para tentar intimidar quem lhe faz frente".
"Não recorri à imunidade parlamentar e aceitei ser arguida por chamar oligarca a um oligarca. Leivikov é sogro e sócio de Galinha", afirmou, partilhando, novamente, uma publicação no jornal 'online' do BE - Esquerda.net - com as acusações que deram origem ao processo.
"Deixo a denúncia que fiz e reitero-a palavra por palavra", acrescentou.
Marco Galinha usa os tribunais p tentar intimidar quem lhe faz frente. Ñ recorri à imunidade parlamentar e aceitei ser arguida por chamar oligarca a um oligarca. Leivikov é sogro e sócio de Galinha. Deixo a denúncia que fiz e reitero-a palavra por palavra. https://t.co/oLZA4KYlgJ
— mariana mortágua (@MRMortagua) January 17, 2023
Sublinhe-se que, pouco antes, Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados aprovou, numa reunião à porta fechada, o levantamento da imunidade parlamentar da deputada bloquista.
Segundo a agência Lusa, que cita fonte oficial do BE, o Ministério Público pediu o levantamento da imunidade parlamentar de Mariana Mortágua para que esta seja constituída arguida num processo por difamação movido pelo líder da Global Media Group.
O caso remonta a março de 2022, quando Mariana Mortágua apontou ligações de Marco Galinha a oligarcas russos, incluindo numa publicação no jornal 'online' do BE - Esquerda.net.
Na altura, em comunicado, o empresário repudiou as acusações e garantiu não ter "qualquer relação" com oligarcas russos.
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